Mundo

Protesto em aniversário de massacre deixa 5 mortos no Egito

Ministério da Saúde afirmou que quatro manifestantes morreram e 13 outros ficaram feridos durante os embates com as forças de segurança

Manifestantes, apoiadores da Irmandade Muçulmana, protestam no Cairo, Egito (Jornal Al Youm Al Saabi/Reuters)

Manifestantes, apoiadores da Irmandade Muçulmana, protestam no Cairo, Egito (Jornal Al Youm Al Saabi/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 22h37.

Cairo - Quatro manifestantes e um policial foram mortos no Cairo nesta quinta-feira, informou o governo, um ano depois de forças estatais matarem centenas de apoiadores da Irmandade Muçulmana no pior massacre da história egípcia recente.

O Ministério da Saúde afirmou que quatro manifestantes morreram e 13 outros ficaram feridos durante os embates com as forças de segurança. Cinco pessoas se feriram em conflitos nos arredores da capital.

Um comunicado do Ministério do Interior informou que um policial também foi morto e que outro ficou ferido, e que 114 membros da Irmandade foram presos em todo o país nesta quinta-feira devido a protestos e vandalismo.

Manifestações-relâmpago são o máximo que o grupo consegue realizar desde que a repressão severa levou millhares à prisão e centenas foram condenados à morte.

A Irmandade, outrora o grupo político mais organizado do Egito, foi declarada uma organização terrorista no ano passado, e sua facção política foi colocada na ilegalidade na semana passada.

A violência vem polarizando o país desde que o Exército depôs o presidente islâmico eleito Mohamed Mursi em meados do ano passado depois de protestos em massa nas ruas.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaMohamed MursiPolíticosProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Agressor do Capitólio nos EUA é condenado à prisão perpétua por tentativa de matar policiais

Israel usou bomba de 230 kg em ataque a cafeteria em Gaza, e especialistas apontam crime de guerra

Hamas avalia positivamente garantias dos EUA sobre cessar-fogo e negociações com Israel

Presidente do Peru dobra o próprio salário em meio a impopularidade recorde