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Protesto de estudantes termina em confronto no Chile

Manifestantes fizeram fogueiras próximas de estabelecimentos educacionais, para onde foram enviadas forças especiais da polícia para conter os distúrbios


	Protestos no Chile: ação violenta aconteceu horas depois do final de uma grande manifestação nacional em reivindicação por uma educação melhor, gratuita e de qualidade
 (Martin Bernetti/AFP)

Protestos no Chile: ação violenta aconteceu horas depois do final de uma grande manifestação nacional em reivindicação por uma educação melhor, gratuita e de qualidade (Martin Bernetti/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 09h21.

Santiago - Dezenas de barricadas, fogueiras, coquetéis molotov e o som das escopetas utilizadas pela polícia para disparar gás lacrimogêneo marcaram a noite desta quarta-feira na capital do Chile, após um longo dia de protestos dos estudantes.

Manifestantes fizeram fogueiras em lugares estratégicos próximos de estabelecimentos educacionais, alguns de educação superior, para onde foram enviadas forças especiais da polícia para conter os distúrbios.

A ação dos jovens aconteceu algumas horas depois do final de uma grande manifestação em nível nacional, acompanhada por trabalhadores, mineradores e organizações sociais, em reivindicação por uma educação melhor, gratuita e de qualidade.

Além disso, os protestos aconteceram faltando poucas horas para a entrada da polícia em cerca de 20 colégios da capital chilena que servirão como centro de votação nas eleições primárias do próximo domingo e que estão ocupados pelos jovens que se negam a deixá-los.

A poucos metros do Palácio de la Moneda, a sede do Executivo, 30 alunos do Liceu Barros Borgoño incendiaram um microônibus.

Os rapazes obrigaram o motorista e os passageiros a descerem e lançaram coquetéis molotov no interior do veículo.

Na Villa Francia, dezenas de rapazes levantaram barricadas e enfrentaram a polícia.

Em Valparaíso, cidade a 120 quilômetros de Santiago, também ocorreram situações similares às de Santiago.

Através dos meios de comunicação, pais e representantes fizeram um chamado aos seus filhos para que acabem com as ocupações dos colégios antes que as forças especiais de carabineiros (polícia chilena) tenham que usar a força.

O despejo foi ordenado pelo governo do presidente Sebastián Piñera depois de se reunir com os altos comandantes dos carabineiros.

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