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Protesto contra o G7 é marcado por tensão entre manifestantes e policias

Entre os participantes estavam membros de associações envolvidas na chamada "contra-cúpula", evento paralelo para criticar os 7 países mais industrializados

Protesto contra o G7 é marcado por tensão entre manifestantes e policias (Sergio Perez/Reuters)

Protesto contra o G7 é marcado por tensão entre manifestantes e policias (Sergio Perez/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de agosto de 2019 às 16h37.

Última atualização em 24 de agosto de 2019 às 16h37.

Biarritz — Um protesto ocorrido neste sábado na cidade de Bayonne, na França, contra a cúpula do G7, que é realizada na vizinha Biarritz, terminou em confronto entre cerca de 100 manifestantes e policiais.

Alguns dos manifestantes jogaram garrafas e outros objetos contra a polícia, que respondeu primeiro com gás lacrimogêneo e depois com jatos d'água, disse uma porta-voz da subprefeitura local, que ainda não tinha saldo de feridos e detidos.

Entre os participantes do protesto estavam membros de algumas associações envolvidas na chamada "contra-cúpula", um evento paralelo realizado na região para criticar a cúpula do grupo dos sete países mais industrializados.

Centenas de agentes que haviam sido enviados a Bayonne para tentar evitar possíveis distúrbios participaram da operação de hoje.

A subprefeitura estabeleceu um perímetro de segurança na cidade, com controles de identificação para os que nela chegassem. Muitos comerciantes fecharam as lojas, temendo que elas fossem danificadas durante protestos.

Mais cedo, na cidade de Hendaye, outro grupo de manifestantes contrários à cúpula do G7 — cerca de 10 mil pessoas — fizeram uma passeata de cerca de três quilômetros até Irún, na Espanha, sem distúrbios.

Cúpula

Os líderes do G7 estão no centro das atenções da comunidade internacional, que espera soluções concretas para as crises que agitam o planeta: guerra comercial, Irã ou os incêndios na Amazônia.

Um a um, os líderes do clube das grandes democracias liberais chegaram ao sudoeste da França, sendo Donald Trump o último a bordo do Air Force One, que aterrissou ao mais cedo em Bordeaux.

Juntamente com o presidente americano, Angela Merkel, Boris Johnson, Giuseppe Conte, Shinzo Abe e Justin Trudeau marcarão o início da cúpula em um jantar informal organizado por Emmanuel Macron no farol de Biarritz com vista para o Atlântico.

Mas antes mesmo da reunião, atritos já emergem entre os líderes, que discordam da abordagem para uma série de problemas que atingem o mundo atualmente, como comércio global, Brexit e resposta aos incêndios na floresta amazônica.

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