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Promotoria vai recorrer de pena importa a Pistorius

Segundo a promotoria, a pena de seis anos de prisão é "escandalosamente branda e, portanto, conduz a uma injustiça"


	Pistorius: ao anunciar sua sentença no dia 6 de julho, a juíza indicou que "as circunstâncias atenuantes superavam a circunstâncias agravantes"
 (Siphiwe Sibeko/AFP)

Pistorius: ao anunciar sua sentença no dia 6 de julho, a juíza indicou que "as circunstâncias atenuantes superavam a circunstâncias agravantes" (Siphiwe Sibeko/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 09h20.

A Promotoria sul-africana anunciou nesta quinta-feira sua intenção de recorrer da sentença de seis anos de prisão dada ao campeão paralímpico Oscar Pistorius por matar sua namorada, considerando-a "escandalosamente branda".

Em um comunicado, a Promotoria explica que "estudou cuidadosamente a sentença pronunciada contra Pistorius e decidiu solicitar o direito de recorrer" da decisão.

A pena de seis anos de prisão é "escandalosamente branda e, portanto, conduz a uma injustiça", afirma.

A condenação é "desproporcional ao crime cometido" e pode "desacreditar o sistema judicial", ressalta.

Na África do Sul, o assassinato é punível com pelo menos 15 anos de prisão.

Ao anunciar sua sentença no dia 6 de julho, a juíza Thokozile Masipa indicou que "as circunstâncias atenuantes superavam a circunstâncias agravantes" e justificavam "a não imposição da pena mínima de 15 anos para o homicídio".

Ela observou, entre outros fatores, a "vulnerabilidade" de Pistorius no momento do drama, pois estava sem próteses, e suas tentativas de reanimar a vítima Reeva Steenkamp.

Na madrugada de 14 de fevereiro de 2013, o atleta biamputado atirou e matou sua namorada através da porta do banheiro de sua casa, em Pretória.

Pistorius, que se tornou mundialmente famoso quando competiu nas Olimpíadas-2012 de Londres, sempre afirmou que se tratou de um erro e que confundiu a namorada com um ladrão.

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