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Promotoria pedirá pena de morte para acusado de Boston

Segundo procurador, Dzhokhar Tsarnaev deveria ser condenado à morte se for considerado culpado de colocar bombas que mataram três pessoas ano passado


	Dzhokhar Tsarnaev, acusado de participar do atentado a Maratona de Boston
 (AFP)

Dzhokhar Tsarnaev, acusado de participar do atentado a Maratona de Boston (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 19h38.

Washington/Boston - Dzhokhar Tsarnaev, acusado pelo atentado na Maratona de Boston, deveria ser condenado à morte se for considerado culpado de colocar bombas que mataram três pessoas e feriram 264 no ano passado, disse o procurador-chefe do governo dos Estados Unidos nesta quinta-feira.

O procurador-geral Eric Holder afirmou em um comunicado que estava autorizando os promotores do julgamento a pedir a aplicação da pena de morte a Tsarnaev, acusado de cometer um dos maiores ataques em solo dos EUA desde os atentados de 11 de Setembro de 2001.

"A natureza da conduta em questão e o dano resultante levam a esta decisão", disse Holder. Ele tinha de decidir até sexta-feira se pedia a pena de morte, no julgamento de Tsarnaev.

Promotores dizem que Tsarnaev, 20, e seu irmão Tamerlan, 26, colocaram bombas caseiras em panelas de pressão na linha de chegada da corrida em 15 de abril de 2013, matando três pessoas e ferindo 264.

Três noites depois, os dois mataram um agente de polícia universitária e depois se envolveram em um tiroteio com a polícia, no qual Tamerlan foi morto, dizem os promotores.

Dzhokhar se declarou inocente das acusações criminais. Autoridades do Departamento de Justiça dizem que os meses que se passaram desde o ataque foram necessários para avaliar plenamente as circunstâncias do caso e recolher as recomendações dos promotores que auxiliam Holder.

Holder diz que não é um defensor da pena de morte porque considera que seu valor como fator de dissuasão é questionável, mas desde que se tornou procurador-geral, em 2009, ele autorizou promotores a pedirem a pena capital em 36 casos, de acordo com o Departamento de Justiça.

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