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Promotoria antiterrorista investiga o ataque em Marselha

Segundo fontes judiciais, serão investigados os indícios de "assassinato com objetivo terrorista"

Ataque em Marselha: as vítimas são duas mulheres, uma das quais foi degolada e a outra apunhalada (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

Ataque em Marselha: as vítimas são duas mulheres, uma das quais foi degolada e a outra apunhalada (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de outubro de 2017 às 11h56.

Paris - A promotoria antiterrorista francesa se encarregou de investigar o ataque deste domingo na estação de trem de Saint-Charles, em Marselha (sudeste da França), onde um homem matou duas pessoas com golpes de faca antes de ser abatido pela polícia.

Segundo fontes judiciais, serão investigados os indícios de "assassinato com objetivo terrorista", "tentativa de assassinato" contra as forças da ordem "com objetivo terrorista" e associação criminosa também com fins terroristas.

A promotoria indicou que encomendou a investigação à Polícia Judicial e à Direção Geral de Segurança Interior (serviços secretos franceses).

Segundo o canal "BFMTV", as vítimas são duas mulheres, uma das quais foi degolada e a outra apunhalada por um agressor com idade estimada entre 25 e 30 anos e de origem da região do Magrebe.

Segundo depoimentos divulgados pela emissora pública de rádio "France Bleu Provence", o agressor teria gritado "Allahu akbar" ("Alá é grande", em árabe) ao realizar o ataque.

A estação de Saint-Charles, a principal de Marselha, foi evacuada e a circulação de trens interrompida. O ministro do Interior da França, Gérard Collomb, anunciou pelo Twitter que se desloca ao local de forma imediata.

A França, que segue em estado de emergência e que viveu ataques jihadistas contra as forças de segurança nos últimos meses, sofreu uma onda de atentados que deixou 239 mortos em 2015 e 2016.

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