Mundo

Promotores buscam acusar JPMorgan em caso do Monte Paschi

Promotores alegam que o JP Morgan impediu o acesso de reguladores a informações sobre um financiamento de €950 milhões preparado para o Monte dei Paschi


	Banco Monte dei Paschi di Siena: promotores de Siena também buscam indiciamentos contra sete pessoas, incluindo os ex-gerentes do Monte Paschi Giueseppe Mussari e Antonio Vigni
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Banco Monte dei Paschi di Siena: promotores de Siena também buscam indiciamentos contra sete pessoas, incluindo os ex-gerentes do Monte Paschi Giueseppe Mussari e Antonio Vigni (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 09h48.

Florença - Promotores italianos entraram com pedido para que o JPMorgan seja julgado por supostamente obstruir autoridades regulatórias como parte de uma investigação mais ampla sobre a compra feita pelo Monte dei Paschi di Siena de um rival menor, disse uma fonte judicial.

Os promotores alegam que o JP Morgan impediu o acesso de reguladores a informações sobre um financiamento de 950 milhões de euros (1,3 bilhões de dólares) que o banco norte-americano preparou para o Monte dei Paschi na aquisição da instituição italiana regional Antonveneta em 2008.

Os promotores dizem que o Monte dei Paschi entrou em um dos chamados acordos de compensação com o JP Morgan, que protegia o banco dos EUA contra prejuízos em potencial relacionados ao instrumento financeiro híbrido chamado Fresh 2008. De acordo com os promotores, esse acordo violou os requisitos do Banco da Itália sobre o instrumento.

O JP Morgan disse em uma declaração que agiu "de uma maneira completamente correta e adequada" e que se defenderia vigorosamente contra as alegações, reiterando comentários que fez em julho.

Os instrumentos Fresh 2008 em questão eram essencialmente títulos conversíveis em ações do Monte dei Paschi que o JP Morgan vendeu para investidores.

Os promotores de Siena também buscam indiciamentos contra sete pessoas, incluindo os ex-gerentes do Monte Paschi Giueseppe Mussari e Antonio Vigni, por obstruir reguladores, manipulação de mercado e falsificar documentos, disse a fonte judicial.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas americanasEuropaFinançasItáliaJPMorganJustiçaPaíses ricosPiigs

Mais de Mundo

Após conversa com Putin, Trump diz que Rússia responderá aos ataques da Ucrânia

Premiê português anuncia novo governo com algumas mudanças em relação ao anterior

EUA analisa impor novas tarifas sobre peças de aeronaves fabricadas no exterior

Americano de 73 anos é acusado de ameaçar matar Trump em postagens no Facebook