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Projetos de energia eólica são maioria em leilão

O Leilão A-5 objetiva suprir a demanda projetada das empresas distribuidoras para o ano de 2017

O selo WindMade estabelecerá a proporção de energia eólica na empresa e especificará se sua participação é global, regional ou em um estabelecimento
 (Orlando Sierra/AFP)

O selo WindMade estabelecerá a proporção de energia eólica na empresa e especificará se sua participação é global, regional ou em um estabelecimento (Orlando Sierra/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 20h35.

Rio de Janeiro - Em franca expansão no país, a energia eólica (a partir dos ventos) continua monopolizando os leilões de energia que estão sendo realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo divulgou hoje (30) a empresa, dos 525 habilitados a participar do Leilão de Energia Nova A-5 de 2012, que será realizado no próximo dia 14 de dezembro, 484 são empreendimentos que preveem a geração de energia elétrica a partir dos ventos.

O Leilão A-5 objetiva suprir a demanda projetada das empresas distribuidoras para o ano de 2017. Os 525 projetos com habilitação técnica para participar da licitação envolvem a geração de 14.181 megawatts (MW) .

Segundo a EPE, a fonte eólica apresenta o maior número de usinas habilitadas para licitação, com 484 empreendimento e sítios de geração por meio dos ventos, com capacidade total de 11.879 MW. Entre os empreendimentos habilitados tecnicamente estão ainda usinas hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas (até 30 MW) e termelétricas movidas a gás natural e à biomassa.

As térmicas a gás são, segundo a EPE, plantas já existentes que estão em processo de fechamento de ciclo. Na visão do presidente da empresa, Mauricio Tolmasquim, o resultado da habilitação técnica demonstra a garantia da expansão da geração no setor elétrico brasileiro, mesmo para os que receavam que a Medida Provisória 579 pudesse frear o interesse dos investidores. “Esses leilões são muito seguros para o investidor, que vê como principais atrativos os contratos de longo prazo e a facilidade de acesso a financiamento”, diz.

A segunda fonte em empreendimentos habilitados é a hidrelétrica, com sete projetos e capacidade de geração de 988 MW; seguida da energia gerada a partir da biomassa (bagaço da cana-de-açúcar), com 583 MW; térmicas a gás natural, com 368 MW de geração; e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 363 MW.

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