Mundo

Professor é detido na China após suspeita de envenenar 23 crianças

Oito crianças estão internadas, uma delas em estado grave, após terem ingerido papinhas com um nível anormal de nitrito de sódio

Todas as crianças da escola foram transferidas a outros colégios da região (pidjoe/Getty Images)

Todas as crianças da escola foram transferidas a outros colégios da região (pidjoe/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 2 de abril de 2019 às 13h59.

Pequim — Um professor de um jardim de infância da China foi detido sob suspeita de ter envenenado premeditadamente 23 alunos, com idades compreendidas entre quatro a cinco anos, acrescentando nitrito de sódio à sua comida, informam nesta terça-feira veículos de imprensa locais.

Segundo o portal de notícias "Sixth Tone", um dos menores segue internado em estado grave após ter ingerido papinha com um nível anormal de nitrito de sódio, um aditivo alimentar que é tóxico e inclusive letal se consumido em grandes quantidades.

Embora as autoridades tenham especificado em comunicado que as investigações continuam e que os motivos do incidente ainda não foram esclarecidos, fontes policiais citadas por veículos de imprensa chineses afirmam que o professor, de sobrenome Wang, pode ter envenenado as crianças para se vingar de um de seus colegas de trabalho na escola.

Pais de alguns alunos relataram que foram avisados sobre a situação e que, ao chegarem na escola, encontraram seus filhos pálidos e vomitando, alguns deles inclusive desmaiados.

As crianças sofreram uma intoxicação "relativamente grave" e oito delas - incluindo a que está em estado grave - continuam internadas em um hospital local.

A escola foi fechada e todos os alunos - aproximadamente 50 - foram transferidos a outros colégios da região.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEscolasPrisões

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido