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Procuradoria ucraniana confirma morte de 2 pessoas

Dois manifestantes morreram baleados no centro de Kiev, confirmou a Procuradoria Geral da Ucrânia


	Policiais e manifestantes em Kiev, na Ucrânia: polícia local nega que tenha empregado armas de fogo nos enfrentamentos
 (Gleb Garanich/Reuters)

Policiais e manifestantes em Kiev, na Ucrânia: polícia local nega que tenha empregado armas de fogo nos enfrentamentos (Gleb Garanich/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 07h47.

Kiev - Dois manifestantes morreram baleados no centro de Kiev, confirmou nesta quarta-feira a Procuradoria Geral da Ucrânia, enquanto a polícia local nega que tenha empregado armas de fogo nos enfrentamentos que prosseguem desde domingo.

Segundo um comunicado, um homem não identificado fez uma ligação para o serviço de emergências para avisar que tinha encontrado um corpo na biblioteca da Academia Nacional das Ciências, a biblioteca do Parlamento, na rua Grushevski, junto à sede do governo e cenário dos últimos enfrentamentos.

"De acordo com esta pessoa, o corpo foi levado (no início da manhã e da rua Grushevski) primeiro para a Casa dos Sindicatos e depois ao prédio da biblioteca", explicou a procuradoria.

Pouco depois, por volta das 9h locais, os manifestantes levaram para a biblioteca outro homem, com ferimentos de bala na cabeça e no peito, que não resistiu e morreu.

Segundo a agência ucraniana "Liga.novosti", as duas vítimas morreram na rua Grushevski por disparos de franco-atiradores.

A polícia ucraniana assegurou que não está utilizando armas de fogo nos enfrentamentos com os opositores.

Além disso, outro manifestante morreu ontem em consequência das graves lesões que sofreu após cair de uma altura de treze metros, segundo a imprensa local.

O primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azarov, advertiu hoje que "o governo não permitirá nenhuma anarquia e nenhum caos no país".

O dirigente, na reunião do Conselho de Ministros, pediu que cidadãos ucranianos deixem as ruas e apoiem as políticas das autoridades.

Azarov argumentou que a oposição deve decidir se apoia as ações violentas em Kiev ou não.

"Se não, deve convocar os manifestantes a interromperem os enfrentamentos. Se sim, então deverá assumir as consequências", acrescentou.

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