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Procuradora do DF pede investigação sobre Agnelo Queiroz e outros petistas

De acordo com as suspeitas, a empresa M. Brasil teria doado R$ 100 mil ao Diretório Nacional do PT

 A representação foi enviada na quinta-feira à Procuradoria-Geral da República  (Wikimedia Commons)

A representação foi enviada na quinta-feira à Procuradoria-Geral da República (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2011 às 15h18.

Brasília - A procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Eunice Pereira Amorim Carvalhido, pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e o deputado distrital Chico Vigilante (PT). A representação foi enviada na quinta-feira (9) à PGR.

De acordo com as suspeitas, a empresa M. Brasil teria doado R$ 100 mil ao Diretório Nacional do PT, R$ 300 mil ao comitê de Agnelo Queiroz e R$ 50 mil ao deputado paulista Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT.

Além disso, também teriam recebido a quantia de R$ 100 mil da M. Brasil o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) e o candidato derrotado a deputado federal pelo Espírito Santo Guilherme Lacerda (PT), ex-presidente da Fundação dos Economiários Federais (Funcef).

A M. Brasil é registrada em nome de um motoboy e de um sargento do Corpo de Bombeiros da Bahia. Ao todo, a empresa teria doado R$ 650 mil para as campanhas petistas nas eleições do ano passado.

As suspeitas foram enviadas ao MPDFT pela deputada distrital Celina Leão (PMN) e pela deputada distrital Liliane Roriz (PRTB). De acordo com informações do órgão, a procuradora-geral Eunice Carvalhido concluiu que “há indícios suficientes para a instauração de investigação”.

No entanto, a procuradora decidiu encaminhar o assunto para a PGR por entender que a competência para processar e julgar o governador do Distrito Federal é do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Como a prova da infração penal é comum aos representados, a legislação prevê que no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação. Sendo assim, os autos foram remetidos ao Ministério Público Federal (MPF), a quem cabe oficiar nas causas de competência do STJ”, argumentou a procuradora.

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