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Prisioneiro de guerra libertado viaja da Alemanha aos EUA

Bowe Bergdahl passou cinco anos como prisioneiro de guerra do Taleban


	O soldado americano Bowe Bergdahl (D) antes de ser entregue às forças dos EUA
 (Al-Emara/AFP)

O soldado americano Bowe Bergdahl (D) antes de ser entregue às forças dos EUA (Al-Emara/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 21h01.

Washington - O sargento do Exército Bowe Bergdahl, que passou cinco anos como prisioneiro de guerra do Taleban até ser libertado em 31 de maio, deixou um hospital militar norte-americano na Alemanha nesta quinta-feira e viajou para os Estados Unidos, onde receberá tratamento adicional, afirmou o Pentágono.

O porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, disse que Bergdahl deixou a Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, a bordo de um avião militar na tarde desta quinta-feira e deverá chegar na manhã de sexta-feira em San Antonio, onde receberá cuidados adicionais no Centro Médico Brooke, do Exército

"Nossa primeira prioridade é ter certeza de que o sargento Bergdahl continue recebendo o cuidado e o apoio que ele precisa", disse Kirby, em comunicado.

Bergdahl foi entregue para as forças dos EUA no Afeganistão em 31 de maio em troca da libertação de cinco líderes do Taleban detidos na prisão de Guantánamo, em Cuba.

A entrega de Bergdahl provocou uma onda de euforia que foi rapidamente substituída por um alvoroço político sobre a libertação dos membros do Taleban.

Os parlamentares criticaram o governo por não ter avisado com a antecedência de 30 dias sobre a transferência dos presos de Guantánamo, conforme exigido por lei. Alguns alegaram que, ao fazer o acordo, a administração violou essencialmente a sua política contra negociações com terroristas.

Alguns dos ex-colegas de Bergdahl no Afeganistão também manifestaram indignação, acusando ele de ter desertado quando abandonou o seu posto em circunstâncias pouco claras e mais tarde foi capturado.

O secretário de Defesa, Chuck Hagel, reconheceu em uma audiência no Congresso na quarta-feira que o acordo de troca era confuso e imperfeito, mas defendeu a decisão do governo de ir em frente com o pacto.

"Nós tomamos a decisão correta e fizemos pelas razões certas: para trazer para casa um dos nossos cidadãos", disse ele. "Os EUA não deixam os seus soldados para trás."

O tenente-coronel da Força Aérea, Tom Crosson, outro porta-voz do Pentágono, disse que Bergdahl receberá tratamento no centro médico militar "durante o tempo que ele precisar".

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