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Príncipe saudita é detido nos EUA por suposto abuso sexual

Majid bin Abdulaziz Al-Saud, de 28 anos, foi preso na quarta-feira à tarde, mas foi libertado no dia seguinte depois de pagar uma fiança de US$ 300 mil


	Los Angeles: testemunhas citadas pelo Los Angeles Times relataram ter visto uma mulher ensanguentada pedindo ajuda ao tentar pular a cerca de uma mansão
 (Joe Klamar/AFP)

Los Angeles: testemunhas citadas pelo Los Angeles Times relataram ter visto uma mulher ensanguentada pedindo ajuda ao tentar pular a cerca de uma mansão (Joe Klamar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 17h17.

Um príncipe saudita foi preso em Los Angeles por supostamente tentar forçar uma mulher a fazer sexo oral em sua mansão em Beverly Hills, confirmou nesta sexta-feira uma fonte policial.

Majid bin Abdulaziz Al-Saud, de 28 anos, foi preso na quarta-feira à tarde, mas foi libertado no dia seguinte depois de pagar uma fiança de US$ 300 mil, informou à AFP o agente Drake Madison, da polícia da cidade.

Testemunhas citadas pelo Los Angeles Times relataram ter visto uma mulher ensanguentada pedindo ajuda ao tentar pular a cerca de uma mansão.

O príncipe saudita também foi acusado de ameaças, detenção ilegal e agressão e vai comparecer perante um juiz em 19 de outubro.

Se condenado, poderá pegar até oito anos de prisão.

O agente Drake foi incapaz de esclarecer se Al-Saud tem imunidade diplomática, mas disse que o Departamento de Estado está verificando seus direitos.

Não é a primeira vez que um membro das monarquias do Golfo têm problemas com as autoridades de Los Angeles, pontilhada de mansões de milionários árabes.

Na semana passada, o xeque Khalid bin Hamad Al Thani, da família real do Catar, foi interrogado pela polícia em Beverly Hills depois da publicação de um vídeo em que uma Ferrari amarela aparece em alta velocidade pondo em risco um grupo de pedestres.

Os agentes determinaram que o carro pertence a Al Thani, mas o príncipe negou tê-lo conduzido e alegou imunidade diplomática antes de deixar o país.

Dois anos atrás, a princesa saudita Meshael Alayban foi inocentada por falta de provas depois de ser acusada de escravizar uma empregada.

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