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Principal grupo opositor sírio rejeita diálogo com governo

O líder da oposição, Ahmed Moaz al-Khatib, surpreendeu no dia 30 de janeiro ao se declarar aberto a um diálogo em um texto postado no Facebook


	Soldados do Exército Livre da Síria: o CNS indicou que "rejeita esta posição, enquanto o Irã apoiar o regime.
 (Zain Karam/Reuters/Reuters)

Soldados do Exército Livre da Síria: o CNS indicou que "rejeita esta posição, enquanto o Irã apoiar o regime. (Zain Karam/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 16h47.

Beirute - O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo de oposição, reafirmou nesta terça-feira sua rejeição a qualquer diálogo com o regime de Bashar al-Assad, após a proposta do líder da coalizão opositora, Ahmed Moaz al-Khatib.

Em um comunicado, "o Conselho Nacional Sírio ressalta diante do povo e da revolução o seu compromisso com seus princípios e objetivos, o que significa a queda do regime sírio com todos os seus componentes, a rejeição a todo diálogo com ele e a defesa da revolução para evitar que se torne refém de compromissos internacionais".

O líder da oposição, Ahmed Moaz al-Khatib, surpreendeu no dia 30 de janeiro ao se declarar aberto a um diálogo em um texto postado no Facebook.

Segunda-feira, ele propôs negociar com o vice-presidente Faruq al-Sharaa como representante do regime de Damasco para buscar uma saída para o conflito que assola o país desde março de 2011.

A proposta de Khatib recebeu o aval de Washington, da Liga Árabe, além dos dois dos principais aliados de Damasco, a Rússia e o Irã, mas suscitou reservas entre os membros da oposição.

Khatib se reuniu no domingo com o ministro iraniano das Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, que considerou "ótimo" o encontro realizado à margem da Conferência sobre a Segurança em Munique (Alemanha).

Esta reunião foi denunciada nesta terça-feira pelo CNS, que a chamou de "golpe contra a revolução síria e seus mártires, e uma tentativa infeliz de melhorar a imagem de Teerã".

O CNS indicou que "rejeita esta posição, enquanto o Irã apoiar o regime".

Damasco ainda não reagiu oficialmente sobre a oferta do líder da oposição. Contudo, um jornal ligado ao poder questionou este possível diálogo e exigiu que Khatib repudie a rebelião armada antes de qualquer negociação.

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