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Principal diplomata do Japão vai à China por laços melhores

Akitaka Saiki começa nesta segunda-feira uma visita de dois dias à China para encontrar-se com altos funcionários do governo chinês


	Shinzo Abe, que consolidou sua permanência no poder em uma eleição parlamentar na semana passada, tem desde então sinalizado a vontade de diálogo com a China
 (REUTERS/Issei Kato)

Shinzo Abe, que consolidou sua permanência no poder em uma eleição parlamentar na semana passada, tem desde então sinalizado a vontade de diálogo com a China (REUTERS/Issei Kato)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 09h23.

Tóquio - O vice-ministro das Relações Exteriores do Japão, Akitaka Saiki, começa nesta segunda-feira uma visita de dois dias à China, para encontrar-se com altos funcionários do governo chinês, na mais recente tentativa do primeiro-ministro Shinzo Abe de melhorar as relações entre os dois países, por conta de uma disputa territorial.

Abe, que consolidou sua permanência no poder em uma eleição parlamentar na semana passada, tem desde então sinalizado a vontade de diálogo com a China, embora o Japão tenha elevado sua avaliação de risco da escalada militar da China.

Na sexta-feira, Abe pediu a realização de uma reunião sem precondições entre os líderes japoneses e chineses --proposta que ele repetiu nesta segunda-feira, segundo a agência de notícias Kyodo. A agência disse que Abe instruiu diplomatas a trabalharem por esse objetivo.

No domingo, Isao Iijima, um assessor do primeiro-ministro, disse a jornalistas que Abe poderá em breve realizar uma reunião de cúpula com o presidente chinês, Xi Jinping, mas o chefe de gabinete Yoshihide Suga disse que nenhum cronograma foi definido.

"Como o primeiro-ministro Abe tem dito repetidamente, ele quer um relacionamento mutuamente benéfico e estratégico, e a porta está sempre aberta para o diálogo", disse Suga em entrevista coletiva nesta segunda-feira. "No entanto, não há cronograma imediato para uma cúpula de liderança." Os laços muitas vezes frágeis entre China e Japão ficaram gravemente abalados desde setembro, quando ganhou força uma disputa territorial sobre pequenas ilhas no Mar da China Oriental após a nacionalização pelo Japão das ilhas desabitadas.

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