BIQ, prédio gera sua própria energia a partir de algas (Divulgação)
Vanessa Barbosa
Publicado em 19 de abril de 2013 às 16h09.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h38.
São Paulo – Paineis solares e geradores eólicos já estão sendo incorporados em novos edifícios ao redor do mundo para ajudar a reduzir o consumo de energia. Agora, já imaginou morar num edifício cuja energia é produzida por microalgas marinhas? Quem visitar a Exposição Internacional da Construção, que acontece este mês em Hamburgo, na Alemanha, vai ter uma ideia de como seria isso, ao se deparar com o Quociente Bio Inteligente, ou simplesmente BIQ.
O prédio de 15 apartamentos apresenta uma fachada composta por persianas formadas por microalgas marinhas que conseguem gerar energia através de processos bioquímicos. Além de produzir eletricidade, a solução tecnológica ajuda a manter agradável a temperatura interna do edifício, dispensado refrigeração artificial.
Fruto do trabalhdo da empresa de design Arup, em parceria a firma de arquitetura austríaca Splitterwerk, o prédio verde autossuficiente em energia custou cerca de 5 mihões de euros e demorou um ano para ser construído. Ele servirá como planta piloto para testes sobre produção de energia renovável em edifícios urbanos.