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Primeiro navio com grãos da Ucrânia deixa porto de Odessa desde a invasão russa

De acordo com o ministro ucraniano da Infraestrutura, Oleksandr Kubrakov, o navio com bandeira de Serra Leoa transporta uma carga de 26.000 toneladas de milho

Ucrânia: O navio deve entrar no Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara, na terça-feira ao meio-dia (AFP/AFP)

Ucrânia: O navio deve entrar no Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara, na terça-feira ao meio-dia (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 1 de agosto de 2022 às 06h10.

Última atualização em 1 de agosto de 2022 às 06h16.

Um navio com grãos ucranianos, o primeiro desde o início da invasão russa da Ucrânia, zarpou nesta segunda-feira às 6H15 GMT (3H15 de Brasília) do porto de Odessa, no Mar Negro, anunciou o ministério turco da Defesa.

"O navio 'Razoni' zarpou do porto de Odessa com destino ao porto de Trípoli, no Líbano. Deve chegar em 2 de agosto a Istambul. Seguirá a rota até o destino após as inspeções que serão feitas em Istambul", afirmou o ministério em um comunicado.

De acordo com o ministro ucraniano da Infraestrutura, Oleksandr Kubrakov, o navio com bandeira de Serra Leoa transporta uma carga de 26.000 toneladas de milho.

O navio deve entrar no Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara, na terça-feira ao meio-dia (hora local), afirmou Yoruk Isik, especialista no deslocamento de navios na região.

Outras embarcações devem zarpar após o primeiro embarque respeitando "o corredor (marítimo) e as formalidades estabelecidas", segundo o ministério turco.

Assinado em 22 de julho em Istambul entre representantes da Rússia, Ucrânia, Turquia e da ONU, o acordo permite a retomada das exportações ucranianas sob supervisão internacional.

Um acordo similar assinado no mesmo momento também garante a Moscou a exportação de seus produtos agrícolas e fertilizantes, apesar das sanções ocidentais.

Os dois acordos devem permitir um alívio da crise alimentar mundial, após a disparada dos preços provocada pelo bloqueio dos portos ucranianos desde o início do conflito com a Rússia.

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