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Primeiro navio com cereais ucranianos atraca na Turquia após encontrar novo comprador

Segundo sites de monitoramento do tráfico marítimo, o navio atracou na quarta-feira à noite em Mersin, um porto turco no Mediterrâneo

Mas o atraso de cinco meses na entrega "incitou o comparador e o expedidor a concordarem com o cancelamento do pedido", explicou a embaixada ucraniana em Beirute na terça-feira (ADEM ALTAN/Getty Images)

Mas o atraso de cinco meses na entrega "incitou o comparador e o expedidor a concordarem com o cancelamento do pedido", explicou a embaixada ucraniana em Beirute na terça-feira (ADEM ALTAN/Getty Images)

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AFP

Publicado em 10 de agosto de 2022 às 17h59.

O primeiro navio que transportava cereais ucranianos desde a invasão russa atracou nesta quarta-feira (10) no porto turco de Mersin, onde encontrou um novo comprador, segundo o portal de notícias Middle East Eye.

O "Razoni", com bandeira de Serra Leão, zarpou em 1º de agosto do porto ucraniano de Odessa, no mar Negro, com 26.000 toneladas de milho e deveria atracar domingo passado no porto de Trípoli, no Líbano.

Mas o atraso de cinco meses na entrega "incitou o comparador e o expedidor a concordarem com o cancelamento do pedido", explicou a embaixada ucraniana em Beirute na terça-feira.

Segundo sites de monitoramento do tráfico marítimo, o navio atracou na quarta-feira à noite em Mersin, um porto turco no Mediterrâneo.

O Middle East Eye indicou que o carregamento de milho encontrou um novo comprador.  "O carregamento foi vendido e será descarregado em Mersin", afirmou Ahmed Al Fares, da agência marítima Ashram, citado por esse veículo.

Rússia e Ucrânia assinaram um acordo em 22 de julho, monitorados pela Turquia e pela ONU, que possibilitou a retomada das exportações de cereais ucranianos bloqueados nos portos pela guerra, em uma tentativa de aliviar a crise alimentar mundial.

Frederick Kenney, alto funcionário da ONU responsável por supervisionar o acordo, afirmou nesta quarta-feira que as exportações de trigo serão retomadas na próxima semana, após a partida dos navios com milho bloqueados nos portos ucranianos.

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