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Primeiro-ministro líbio retira lista com nomes para governo

Mustafa Abu Shagur justificou sua decisão em função das críticas recebidas e da forte oposição surgida logo após anunciar a composição do Executivo


	O primeiro-ministro líbio afirmou que apresentará uma nova lista no máximo até domingo
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O primeiro-ministro líbio afirmou que apresentará uma nova lista no máximo até domingo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 21h10.

Trípoli - O primeiro-ministro líbio, Mustafa Abu Shagur, anunciou nesta quinta-feira na Assembleia Legislativa sua decisão de retirar a lista com os nomes dos integrantes do novo governo apresentada ontem, informou o porta-voz do Parlamento, Omar Hamidan.

O primeiro-ministro justificou sua decisão em função das críticas recebidas e da forte oposição surgida logo após anunciar a composição do Executivo. Shagur afirmou que apresentará uma nova lista no máximo até domingo.

Designado novo primeiro-ministro pelo Parlamento em 12 de setembro, em substituição a Abderrahim al Keib, Shagur apresentou ontem a lista para aprovação da Assembleia Legislativa, que hoje a rejeitou. Shagur indicou 25 ministros, entre eles apenas uma mulher, e não tinha designado ainda o titular da pasta de Relações Exteriores

Sua lista causou irritação em vários deputados, que acusaram o primeiro-ministro de não formar uma equipe que refletisse a união nacional e todas as regiões do país.

Hoje, um grupo de indivíduos nativos da cidade de Zaouia, a cinquenta quilômetros de Trípoli, cercou o Congresso para denunciar a falta de representantes de sua região no novo executivo.

Shagur afirmou nesta noite na cadeia 'El Wataniya' que um governo não pode ser representativo de todas as regiões do país porque essa é uma tarefa do Parlamento.

A formação do Executivo, prevista para o final de setembro, foi adiada até o início de outubro a pedido do próprio Shagur, que solicitou mais tempo para concluir as negociações para formar um governo de consenso nacional.

Shagur tem agora três dias para apresentar outra lista ou caso contrário o Parlamento elegerá um novo primeiro-ministro. 

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