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Primeiro-ministro do Quênia não assume derrota em eleições

Raila Odinga não reconhece sua derrota na eleição presidencial e alega que o processo foi falsificado


	Raila Odinga: primeiro-ministro acredita que eleições teve processo falsificado
 (Noor Khamis/AFP)

Raila Odinga: primeiro-ministro acredita que eleições teve processo falsificado (Noor Khamis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2013 às 09h41.

O primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga, não reconhece sua derrota na eleição presidencial alegando que o processo foi falsificado, declarou neste sábado à AFP seu principal conselheiro, Salim Loane.

Por sua vez, Uhuru Kenyatta e seu companheiro de chapa, William Ruto, que lideram a contagem de votos, disseram em um comunicado que estavam "orgulhosos da confiança" do povo do Quênia.

Odinga falará depois que a Comissão Eleitoral anunciar os resultados oficiais da eleição realizada na última segunda-feira, indicou seu assessor.

Os resultados das 291 circunscrições eleitorais davam como vencedor o opositor Uhuru Kenyata com 50,03% dos votos.

Odinga "não reconhecerá o resultado da eleição, contestará os resultados perante a Suprema Corte", disse Loane por telefone à AFP.

Kenyata, acusado de ter tido um papel na violência pós-eleitoral do fim de 2007, também falará depois da proclamação dos resultados.

Odinga "não reconhece esta eleição porque foi falsificada", mas, ao mesmo tempo, convoca seus "partidários a manterem a calma", acrescentou Lone.

Kenyata obtém 6.173.433 votos sobre um total de 12.338.667, pouco mais que a maioria absoluta exigida, segundo um cálculo a partir de números fornecidos pela Comissão Eleitoral.

O primeiro-ministro Raila Odinga, por sua vez, contabilizou 43,28%, com 5.340.546 votos.

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