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Ucrânia: Não daremos à Rússia nem um centímetro de terra

Segundo primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk, país não cederá


	Arseni Yatseniuk, primeiro-ministro ucraniano:  conosco está a verdade, está Deus, está a Ucrânia e está nosso grande Taras
 (Konstantin Chernichkin/Reuters)

Arseni Yatseniuk, primeiro-ministro ucraniano:  conosco está a verdade, está Deus, está a Ucrânia e está nosso grande Taras (Konstantin Chernichkin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2014 às 09h10.

Kiev - O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, assegurou neste domingo que a Ucrânia não cederá 'nem um centímetro de sua terra' à Rússia, que realiza uma intervenção militar na península da Crimeia.

'Esta é nossa terra. Por esta terra deram seu sangue nossos pais e avôs. E não cederemos nem um centímetro da terra ucraniana', disse Yatseniuk, ao discursar em um comício em Kiev perante a estátua do poeta e herói nacional ucraniano, Taras Sevchenko, no 200º aniversário de seu nascimento.

'Que o saibam a Rússia e seu presidente. Nossa resposta à Rússia só pode ser uma: unidade, convencimento, clareza de alvos e fé que vamos pelo bom caminho', acrescentou Yatseniuk.

O chefe do governo interino ucraniano reconheceu que a Ucrânia está 'perante o maior desafio para o país e para o povo em toda a história da independência' e se perguntou se serão 'capazes de superar este desafio'.

'Nossa resposta só pode ser uma: sim, venceremos', porque, acrescentou: 'Conosco está a verdade, está Deus, está a Ucrânia e está nosso grande Taras'.

Os participantes do comício guardaram um minuto de silêncio pela centena de pessoas mortas no centro de Kiev durante os graves distúrbios de fevereiro, que provocaram queda do governo do presidente Viktor Yanukovich.

Enquanto isso, na cidade de Donetsk, povoada majoritariamente por pessoas de origem russa, acontecem hoje duas manifestações opostas, uma pró-russa e outra dos partidários da unidade territorial da Ucrânia, da qual participa o líder do partido Udar (Golpe), Vitali Klitschko, um dos dirigentes, junto com Yatseniuk, do levante que provocou a mudança de poder em Kiev. EFE

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