Mundo

Primeiro-ministro da Suécia quer convocar novas eleições

O social-democrata anunciou a decisão depois de parlamentares rejeitarem a primeira proposta de orçamento feita pela minoria de esquerda que apoia o governo

Lovfen: premiê precisa esperar até 29 de dezembro para convocar oficialmente novas eleições (Pontus Lundahl/TT News Agency/Reuters)

Lovfen: premiê precisa esperar até 29 de dezembro para convocar oficialmente novas eleições (Pontus Lundahl/TT News Agency/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 16h32.

Copenhagen - Após dois meses no gabinete, o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Lofven, afirmou que vai convocar novas eleições para 22 de março do próximo ano.

O social-democrata anunciou a decisão depois de parlamentares rejeitarem a primeira proposta de orçamento feita pela minoria de esquerda que apoia o governo.

Um partido de extrema direita se uniu à oposição de centro-direita para reprovar a proposta de orçamento a fim de derrubar a coalizão que assumiu o cargo em outubro.

Nesta quarta-feira, 182 parlamentares votaram contra a proposta e 153 votaram a favor.

Lofven precisa esperar até 29 de dezembro para convocar oficialmente novas eleições, de acordo com a constituição sueca.

Ele assumiu o cargo em outubro e prometeu reverter muitas reformas realizadas pelo governo de centro-direita anterior.

Desde o início, era esperado que o governo de minoria de Lofven, que tem 138 assentos no Parlamento, enfrentasse dificuldades em aprovar sua agenda de propostas. A oposição de centro-direita, composta de quatro partidos, tem 141 assentos.

Os 49 votos restantes dos Democratas da Suécia são suficientes para derrubar a coalizão governista. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaEleiçõesEuropaOrçamento federalPaíses ricosSuécia

Mais de Mundo

UE anuncia 18º pacote de sanções contra Rússia, que inclui limite ao preço do petróleo

Israel 'nos sequestrou em águas internacionais', diz Greta Thunberg ao chegar à França

Trump diz que Los Angeles estaria em chamas se não enviasse militares

Argentina lança pacote de US$ 2 bi para reforçar reservas e cumprir meta com FMI