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Primeiro leilão do pré-sal poderá ocorrer em 2013

Realização do primeiro leilão é um dos desafios do governo Dilma, disse o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia

Haverá áreas em terra e outras marítimas no pós-sal (Germano Lüders/EXAME/Exame)

Haverá áreas em terra e outras marítimas no pós-sal (Germano Lüders/EXAME/Exame)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 15h17.

Rio de Janeiro - O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, afirmou, em palestra promovida pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria, no Rio, ter esperança de que o primeiro leilão de blocos exploratórios do pré-sal possa ser realizado até o final do ano que vem, já pelo novo modelo de partilha.

Para ele, a realização desse leilão é "um dos desafios" do governo Dilma Rousseff. Martins Almeida disse ainda que a 11ª rodada de licitação de blocos promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) poderá ser realizada este ano desde que a autorização da presidente ocorra até agosto. Este leilão não incluirá blocos na camada pré-sal. Haverá áreas em terra e outras marítimas no pós-sal.

Refinarias - Segundo o engenheiro, se quiser ser exportador de derivados de petróleo até 2020, o governo brasileiro terá que planejar pelo menos uma refinaria a mais, além das quatro já anunciadas.

De acordo com Martins Almeida, as quatro refinarias (Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão e Ceará) foram concebidas para que o Brasil se tornasse exportador de derivados, mas o mercado interno cresceu tanto que o que elas vierem a produzir será consumido no Brasil.

O secretário falou rapidamente com jornalistas apenas à saída do evento, enquanto se dirigia ao táxi, disse que a construção de novas refinarias ainda não está decidida pelo governo, que apenas avalia essa necessidade.

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