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Primeiro dia de votação das eleições é encerrado no Egito

Seções eleitorais fecharam suas portas por volta das 21h locais na primeira das duas jornadas das eleições presidenciais do Egito


	Egípcia deposita seu voto em urna: quase 54 milhões de egípcios estão aptos a votar
 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Egípcia deposita seu voto em urna: quase 54 milhões de egípcios estão aptos a votar (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 16h12.

Cairo - As seções eleitorais fecharam suas portas nesta segunda-feira por volta das 21h locais (15h de Brasília) na primeira das duas jornadas das eleições presidenciais do Egito, informou a emissora de televisão estatal.

Quase 54 milhões de egípcios estão aptos a votar nas cerca de 14 mil seções eleitorais habilitadas em todo o país, que abriram suas portas hoje às 9h locais (3h de Brasília) e que amanhã voltarão a receber os eleitores a partir desse mesmo horário.

Os egípcios deverão escolher entre o ex-chefe do Exército e grande favorito, Abdul Fatah al Sisi, e seu único adversário, o esquerdista Hamdin Sabahi, cujo comitê de campanha denunciou várias irregularidades no dia de hoje, como a prisão de quatro de seus membros e o ataque policial contra um representante.

Mais de 16 mil juízes supervisionam o pleito, além de observadores da União Africana, da Liga Árabe, da União Europeia e ONGs egípcias e internacionais.

O dia transcorreu sem grandes incidentes, salvo alguns ataques contra algumas seções eleitorais e a prisão de alguns simpatizantes da Irmandade Muçulmana que supostamente tentaram dificultar a votação.

As autoridades negaram que a morte por disparos de um membro da campanha de Al Sisi na cidade de Kerdasa, reduto islamita nos arredores do Cairo, estivesse relacionada com as eleições.

O primeiro dia de votação contou com a presença de mais de 200 mil policiais e militares espalhados por todo o país para garantir a segurança.

A Irmandade Muçulmana e outros grupos, como o Movimento 6 de abril, convocaram um boicote ao pleito, em rejeição ao roteiro traçado pelo Exército após o golpe militar contra o ex-presidente Mohamed Mursi no dia 3 de julho de 2013.

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