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Primeiro consistório do papa Francisco será em fevereiro

Decisão de realizar esse consistório para a criação de cardeais foi comunicada pelo pontífice durante as reuniões que manteve com grupo de cardeais e Conselho


	Papa Francisco: Francisco pode nomear 14 novos cardeais para respeitar o número máximo de 120 eleitores que o papa Paulo V fixou
 (Getty Images)

Papa Francisco: Francisco pode nomear 14 novos cardeais para respeitar o número máximo de 120 eleitores que o papa Paulo V fixou (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 10h41.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco realizará o primeiro consistório para a criação de novos cardeais de seu pontificado em 22 de fevereiro, menos de um ano após ser eleito chefe da Igreja Católica em conclave, confirmou nesta quinta-feira o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, aos jornalistas no Vaticano.

O porta-voz da Santa Sé explicou que nos dias imediatamente anteriores a esse consistório, será realizado um encontro do chamado 'G8' de cardeais, o grupo de oito purpurados nomeado para estudar o esperado projeto de reforma da Cúria.

A decisão de realizar esse consistório para a criação de cardeais em 22 de feveireiro, uma data tradicionalmente preferida pelos papas este tipo de atos, foi comunicada pelo pontífice argentino durante as reuniões que manteve com esse grupo de oito cardeais e com o Conselho do Sínodo.

A composição do colégio cardinalício para fevereiro leva a pensar que Francisco pode nomear 14 novos cardeais para respeitar o número máximo de 120 eleitores que o papa Paulo VI (1963-1978) fixou, pois para então este número estaria nos 106, pelos 80 anos completados de Joachim Meisner, Raúl Eduardo Vela Chiriboga e Giovanni Battista Re.

Em fevereiro, os cardeais eleitores se repartiriam entre 55 europeus (25 italianos), 14 da América Latina e outros tantos da América do Norte, 11 da África e outros tantos da Ásia, e um só da Oceania.

O último consistório ordinário para a criação de cardeais ocorreu em novembro de 2012, quando Bento XVI nomeou seis cardeais não europeus para equilibrar a situação após ter decidido a criação, nove meses antes, de 12 purpurados do Velho Continente de menos de 80 anos. 

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