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Primeira remessa de vacina experimental contra ebola chega na RDC

A vacinação na República Democrática do Congo será conduzida pela OMS em parceria com os Médicos sem Fronteira e com o Ministério da Saúde do país

Vacina contra ebola: primeira remessa de 4 mil doses chegou à região de Kinshasa (Kenny Katombe/Reuters)

Vacina contra ebola: primeira remessa de 4 mil doses chegou à região de Kinshasa (Kenny Katombe/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de maio de 2018 às 15h51.

Última atualização em 17 de maio de 2018 às 09h38.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai utilizar uma vacina experimental na tentativa de conter o surto do vírus Ebola registrado na República Democrática do Congo.

A primeira remessa, de 4 mil doses, chegou hoje (16) à região de Kinshasa e novos lotes são esperados já para os próximos dias. A expectativa da entidade é dar início à imunização o quanto antes.

Por meio de nota, a OMS informou que a dose em questão foi utilizada em diversos ensaios envolvendo mais de 16 mil voluntários na Europa, na África e nos Estados Unidos e se mostrou segura para o uso em humanos. A entidade ressaltou ainda que a vacina apresentou resultados altamente eficazes na proteção contra a doença.

A mesma vacina já havia sido utilizada pela organização na Guiné em 2015. A estratégia, este ano, é repetir a chamada vacinação em anel, onde todas as pessoas que tiveram contato com um novo caso confirmado de ebola são rastreadas e recebem a dose, no intuito de frear a transmissão do vírus.

A vacinação na República Democrática do Congo será conduzida pela OMS em parceria com os Médicos sem Fronteira e com o próprio Ministério da Saúde do país.

"A vacina contra o ebola é uma ferramenta adicional em nossa resposta ao surto", declarou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao destacar que a imunização será destinada à populações de alto risco que vivem em áreas afetadas pelo surto.

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