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Primeira operação militar de Trump mata líderes da Al Qaeda

Fontes tribais confirmaram o balanço de 57 mortos, incluindo sauditas e egípcios, e afirmaram que algumas pessoas permanecem sob os escombros

Donald Trump, presidente dos EUA (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump, presidente dos EUA (Jonathan Ernst/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de janeiro de 2017 às 12h34.

Ao menos 41 supostos membros da Al-Qaeda, incluindo vários líderes, e 16 civis morreram neste domingo em um ataque aéreo atribuído aos Estados Unidos no centro do Iêmen, de acordo com um balanço atualizado obtido pela AFP com uma fonte do governo provincial.

A operação, a primeira de grande envergadura desde a posse do presidente americano Donald Trump, foi executada durante a madrugada em Yakla, província de Baida, completou a fonte.

Fontes tribais confirmaram o balanço de 57 mortos, incluindo sauditas e egípcios, e afirmaram que algumas pessoas permanecem sob os escombros de casas atingidas pelo bombardeio.

Drones e helicópteros Apache, armados com metralhadoras pesadas, atacaram alvos da Al-Qaeda em uma escola, uma mesquita e uma clínica, informou a fonte do governo local, que pediu anonimato.

Algumas fontes tribais citaram a participação de comandos e soldados americanos em terra.

O líder local da Al-Qaeda, identificado como Abu Barazan e de nacionalidade estrangeira, está entre os mortos na operação, segundo a fonte provincial.

O ataque matou três líderes tribais vinculados à Al-Qaeda: os irmãos Abdelrauf e Soltan al-Zahab e Saïf Alawai al-Jawfi.

Outros dois irmãos da família Al-Zahab morreram em ataques anteriores de drones.

A operação militar é a primeira atribuída aos Estados Unidos contra os extremistas no Iêmen desde que Trump assumiu a presidência, em 20 de janeiro.

Durante a presidência de Barack Obama, Washington intensificou o uso de drones contra jihadistas suspeitos no Iêmen, assim como em outros países, incluindo o Afeganistão.

O governo dos Estados Unidos, único país que dispõe na região de drones com capacidade de atacar no Iêmen, considera a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) o braço mais perigoso do grupo extremista.

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