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Primeira-ministra da Suécia renuncia após admitir derrota em legislativas

O bloco da direita e da extrema-direita, liderado pelo conservador Ulf Kristersson, teria conquistado 176 assentos

Andersson explicou em entrevista coletiva que apresentará oficialmente sua renúncia na quinta-feira (Thierry Monasse/Getty Images/Getty Images)

Andersson explicou em entrevista coletiva que apresentará oficialmente sua renúncia na quinta-feira (Thierry Monasse/Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 14 de setembro de 2022 às 17h49.

Última atualização em 14 de setembro de 2022 às 17h49.

A primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, anunciou sua renúncia nesta quarta-feira, 14, após reconhecer a derrota da esquerda e a vitória do bloco de direita e de extrema-direita nas eleições legislativas.

Andersson explicou em entrevista coletiva que apresentará oficialmente sua renúncia na quinta-feira.

O bloco formado por três deputados de direita e extrema direita Democratas da Suécia (SD) obteve "uma pequena maioria, mas uma maioria de qualquer forma", afirmou Andersson durante a coletiva de imprensa.

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"Sendo assim, amanhã [quinta-feira] pedirei demissão de minhas funções de primeira-ministra e, depois disso, a responsabilidade vai recair no presidente do Parlamento", acrescentou.

Segundo resultados quase definitivos, com mais de 99% dos votos apurados, o bloco da direita e da extrema-direita, liderado pelo conservador Ulf Kristersson, teria conquistado 176 assentos, frente aos 173 obtidos pelo bloco de esquerda liderado por Magdalena Andersson.

As eleições foram celebradas no domingo. Na noite desta quarta-feira, por volta das 19H45 locais (14H45 de Brasília), faltava apenas fazer a apuração dos votos em algumas poucas seções eleitorais.

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