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Presos políticos cubanos iniciam greve de fome em Cuba

Presos iniciaram jejum em solidariedade à esposa de um dos acusados, que iniciou greve de fome na sexta-feira

Havana, capital cubana: presos tomam apenas água (Henryk Kotowski/Wikimedia Commons)

Havana, capital cubana: presos tomam apenas água (Henryk Kotowski/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 09h47.

Havana - Dois dos 11 presos políticos cubanos que rejeitam ir para o exílio na Espanha em um processo de libertação se declararam em greve de fome, afirmou nesta quarta-feira uma comissão ilegal de direitos humanos.

Diosdado González e Pedro Argüelles, considerados presos de consciência pela Anistia Internacional, "iniciaram na terça-feira o jejum em solidariedade" à esposa do primeiro, Alejandrina García, que começou na sexta-feira uma greve de fome pela libertação de seu marido, disse à AFP Elizardo Sánchez, líder da comissão.

"Estou tomando apenas água desde sexta-feira para exigir a liberdade do meu marido. Não vou parar com a greve de fome enquanto não o libertarem. O governo zombou destes onze homens", declarou García à AFP por telefone de sua casa em Perico, na província de Matanzas, 170 km a leste de Havana.

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