Mundo

Presos palestinos suspendem greve de fome

Os detalhes do acordo serão divulgados nesta quarta-feira, acrescentou advogado Achraf Abu Snena

Ato contra palestinos presos: greve de fome foi iniciada para denunciar detenções administrativas (AFP)

Ato contra palestinos presos: greve de fome foi iniciada para denunciar detenções administrativas (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 20h33.

Os 63 presos palestinos hospitalizados em razão de uma greve de fome que observam desde abril suspenderam seu movimento, informou à AFP nesta terça-feira seu advogado.

"Os grevistas, que chegaram a um acordo com as autoridades penitenciárias israelenses, decidiram suspender a greve de fome diante da aproximação do Ramadã", o mês sagrado dos muçulmanos, revelou o advogado Achraf Abu Snena.

Os detalhes do acordo serão divulgados nesta quarta-feira, acrescentou o advogado.

A greve de fome foi iniciada para denunciar as detenções administrativas, que permitem manter palestinos na prisão sem julgamento.

Esta medida repressiva faz parte da legislação de emergência herdada do Mandato Britânico na Palestina (1920-1948) e permite a detenção sem o devido processo por um período de seis meses, que pode ser renovado.

Segundo estatísticas israelenses, 200 dos 5.000 prisioneiros palestinos estão sob prisão administrativa.

Acompanhe tudo sobre:FomeGrevesPalestinaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde