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Presos 8 espanhóis vinculados com redes terroristas

Ministério do Interior espanhol afirma que detidos seriam recrutados pela Al Qaeda para agir na Síria


	Armas são vistas ao lado de mapa da Síria desenhado na parede de casa de rebeldes em Alepo: forças de segurança tentam impedir recrutamento de terroristas treinados para combates na Síria
 (REUTERS/Muzaffar Salman)

Armas são vistas ao lado de mapa da Síria desenhado na parede de casa de rebeldes em Alepo: forças de segurança tentam impedir recrutamento de terroristas treinados para combates na Síria (REUTERS/Muzaffar Salman)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 08h31.

Madri - Oito pessoas de nacionalidade espanhola foram detidas na cidade de Ceuta por suposto envolvimento com uma rede, ligada à Al Qaeda, que recrutava jihadistas na Espanha para enviá-los para o combate na Síria, informou nesta sexta-feira o Ministério do Interior da Espanha em comunicado.

A operação, que continua na cidade autônoma do norte da África, foi desenvolvida em conjunto entre polícia e guarda civil, e não estão descartadas novas detenções.

As forças de segurança tentam impedir o recrutamento de terroristas que são treinados para viajar para Síria e se juntar a grupos ligados à Al Qaeda.

Esta rede, localizada em Ceuta (Espanha) e Fnideq (Castillejos-Marrocos), realizava trabalhos de recrutamento, doutrinamento, facilitação e financiamento das viagens, em contato externo com outros terroristas e seguindo as diretrizes da Al Qaeda.

Os detidos serão acusados de participação em organização terrorista.

As forças de segurança têm conhecimento, segundo o comunicado, que dezenas de pessoas deixaram Ceuta e o Marrocos com destino à Síria com o patrocínio desta rede e que algum deles pode ter participado de atentados suicidas e outros podem ser incorporados aos campos de treinamentos dos jihadistas.

A polícia e a guarda civil iniciaram suas investigações separadamente em 2009 e 2011 e no início deste ano os responsáveis das duas forças decidiram continuar conjuntamente as operações.

No ano passado, três ceutenses que foram combater o regime de Assad morreram em diferentes combates e no último mês de maio, uma família de Ceuta denunciou o desaparecimento de um jovem da cidade e suspeita-se que ele poderia ter sido recrutado por redes fundamentalistas para realizar a jihad na Síria.

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