Os presidentes dos Estados Unidos, do México, líderes sul-americanos e europeus (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2010 às 19h17.
Montevidéu - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, do México, Felipe Calderón, presidentes sul-americanos e europeus, incluindo Gueorgui Parvanov, da Bulgária, felicitaram a brasileira Dilma Rousseff pela vitória de domingo nas eleições do Brasil.
Obama telefonou para a presidente eleita e a felicitou por sua "vitória histórica", informou nesta segunda-feira a Casa Branca em um comunicado.
"Felicitamos a presidente eleita, Dilma Rousseff, por sua vitória. Também felicitamos os milhões de brasileiros que exerceram seu direito ao voto" após um "processo eleitoral exemplar", informou um comunicado divulgado horas antes da ligação de Obama.
"Desejamos trabalhar com a presidente eleita para aprofundar nossa aliança e avançar nos objetivos comuns para o benefício de nossos povos", concluiu o texto de Washington.
O presidente mexicano, Felipe Calderón, também cumprimentou nestasegunda-feira Dilma Rousseff por sua vitória e disse esperar trabalhar em conjunto pela integração da América Latina.
Calderón falou muito cedo com Dilma, convidando-a a uma visita ao México e expressando seu interesse em "fortalecer a relação bilateral e em trabalhar de maneira conjunta pela integração da América Latina", destacou um comunicado presidencial.
O governo de Cuba somou-se às felicitações à Dilma e disse esperar que com a futura presidente cresçam as relações econômicas e políticas "muito boas" conquistadas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"As relações de Cuba com o Brasil são muito boas, tanto no aspecto político quanto no econômico. Esperamos que com a presidente Dilma, que aproveitamos para felicitá-la, continuem se desenvolvendo", disse o ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca.
Por sua vez, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, enviou novamente nesta segunda-feira suas mais "efusivas felicitações" a Dilma Rousseff, cuja vitória considera uma "garantia" para que o "processo de união dos povos" da América do Sul se consolide.
Já o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, "conversou por telefone com a presidente eleita do Brasil cumprimentando-a pela vitória (...) e destacou o desenvolvimento normal das eleições", revela um comunicado do Palácio de Nariño, após felicitar "o povo irmão do Brasil pelo sucesso da jornada democrática".
"Bem-vinda ao clube das companheiras de gênero", afirmou no domingo a presidente argentina, Cristina Kirchner, a Dilma Rousseff, ao felicitá-la por sua vitória nas eleições.
Kirchner também destacou o significado da vitória "para a continuidade" do processo político da América Latina, em sua primeira declaração, divulgada por fontes oficiais, após a morte na quarta-feira de seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner.
O presidente búlgaro Gueorgui Parvanov convidou Dilma para uma visita ao seu país
©AFP/Arquivo Petras Malukas
O presidente paraguaio, Fernando Lugo, também manifestou satisfação com a vitória de Dilma, de acordo com seus porta-vozes.
"O presidente telefonou para Dilma Rouseff. Sua eleição beneficiará muito o Paraguai", afirmou o ministro da Justiça, Humberto Blasco.
O governo russo também comentou a vitória de Dilma Rousseff no Brasil.
"Aceite minhas sinceras felicitações por ocasião de sua convincente vitória nas eleições presidenciais", declarou Medvedev em mensagem dirigida à nova presidente.
O presidente russo elogiou "os importantes resultados alcançados no desenvolvimento das relações de amizade e de cooperação entre Rússia e Brasil", e mostrou-se "pronto" para continuar com esta associação, segundo o comunicado do Kremlin.
Por sua vez, o presidente búlgaro Gueorgui Parvanov convidou nesta segunda-feira a presidente eleita a visitar a Bulgária, o país de origem de seu pai.
Parvanov destacou, em sua mensagem de felicitação, que a campanha e a eleição no Brasil foram acompanhadas com "um enorme interesse na Bulgária"."A vitória de Dilma Rousseff encheu de orgulho o povo búlgaro", completou.