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Presidentes da UE acertam posição comum para salvar acordo com Irã

Líderes confirmaram que vão apoiar acordo nuclear enquanto Teerã cumprir compromissos assumidos em 2015

União Europeia: acordo marca início "dos trabalhos para proteger empresas europeias afetadas negativamente pela decisão dos EUA" (John Kolesidis/Reuters)

União Europeia: acordo marca início "dos trabalhos para proteger empresas europeias afetadas negativamente pela decisão dos EUA" (John Kolesidis/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de maio de 2018 às 19h48.

Os presidentes dos países-membros da União Europeia acordaram nesta quarta-feira uma "posição unitária" para salvar o acordo nuclear com o Irã, que vão apoiar enquanto Teerã cumprir seus compromissos, embora tenham reconhecido algumas das preocupações expressas pelo presidente americano, Donald Trump, segundo uma fonte europeia.

A posição dos presidentes, após um jantar de trabalho de quatro horas em Sófia, também marca o início "dos trabalhos para proteger as empresas europeias afetadas negativamente pela decisão dos Estados Unidos" de sair do acordo nuclear e voltar a impor sanções ao Irã, acrescentou a fonte à AFP.

Antes do jantar, presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, criticou a decisão de Trump declarando que "somos testemunhas hoje de um novo fenômeno, a atitude caprichosa da administração americana".

"Quando observamos as últimas decisões do presidente Trump, podemos dizer que com estes amigos não precisamos de inimigos", declarou o ex-premier polonês, que coordena as cúpulas entre chefes de Estado e de governo da União Europeia.

O encontro desta noite foi um prelúdio para uma reunião de cúpula programada para quinta-feira entre os líderes europeus e os dos Bálcãs Ocidentais (Albânia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Macedônia e Kosovo) para reafirmar seus laços com esta região, em face da influência russa.

Este acordo "é de uma importância primordial para a paz", advertiu o chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, enquanto Tusk foi direto: "enquanto o Irã fizer a sua parte a EU também o fará".

A primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmou o "compromisso" do Reino Unido em fazer respeitar o acordo enquanto Teerã cumprir a sua parte.

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