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Presidente ucraniano se reúne com líderes ocidentais

Petro Poroshenko se encontra reunido com os principais líderes ocidentais para abordar a crise com a Rússia

Petro Poroshenko: Poroshenko se reuniu com Barack Obama e outros líderes (John Thys/AFP)

Petro Poroshenko: Poroshenko se reuniu com Barack Obama e outros líderes (John Thys/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 10h10.

Newport - O presidente ucraniano Petro Poroshenko se encontra reunido nesta quinta-feira com os principais líderes ocidentais para abordar a crise com a Rússia devido ao conflito no leste da Ucrânia.

Coincidindo com a cúpula da Otan, que acontece em Newport, no Reino Unido, Poroshenko se reuniu com o presidente americano Barack Obama, o francês François Hollande, e os primeiros-ministros do Reino Unido, David Cameron, Alemanha, Angela Merkel, e da Itália, Matteo Renzi.

A reunião foi precedida por comentários do secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, pondo em dúvida o anúncio de um plano de cessar-fogo de Moscou.

"O envolvimento russo em terra no leste da Ucrânia coloca em xeque a vontade real de Moscou de alcançar um cessar-fogo", declarou Rasmussen.

"O que conta é o que acontece em terra e continuamos sendo testemunhas do envolvimento da Rússia na desestabilização da situação no leste da Ucrânia", disse Rasmussen ao chegar à cúpula da Otan desta quinta e sexta-feira em Newport (Grã-Bretanha).

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na quarta-feira um plano de paz de sete pontos para a Ucrânia e disse que poderia haver um acordo entre os insurgentes pró-russos e Kiev ainda na sexta-feira.

"Todos os esforços para encontrar uma solução pacífica para a crise na Ucrânia são bem-vindos", acrescentou Rasmussen, ressaltando que a Rússia deve frear o "fluxo de armas e combatentes" em direção ao leste ucraniano e "se comprometer em um processo político construtivo, isso seria um esforço genuíno para facilitar uma solução pacífica".

Rasmussen indicou que a Otan debaterá na cúpula a resposta que dará à ameaça à segurança que a Rússia constitui. Esta estará dentro do âmbito da Ata Fundacional de 1997 que estabeleceu a base das relações entre a Aliança e a Rússia, que restringe a mobilização de ambas as partes no leste da Europa.

Embora a Rússia tenha violado "a Ata Fundacional (...), decidimos manter em aberto este canal diplomático", indicou.

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