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Presidente ucraniano diz que Crimeia é e será Ucrânia

O presidente interino ucraniano, Aleksandr Turchinov, disse que a Crimeia é e será território da Ucrânia


	O presidente interino da Ucrânia, Aleksander Turchinov: Turchinov anunciou que ele e o chefe de governo se dirigirão ao posto de comando das Forças Armadas da Ucrânia
 (Sergei Supinsky/AFP)

O presidente interino da Ucrânia, Aleksander Turchinov: Turchinov anunciou que ele e o chefe de governo se dirigirão ao posto de comando das Forças Armadas da Ucrânia (Sergei Supinsky/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h07.

Kiev - O presidente interino ucraniano, Aleksandr Turchinov, disse nesta terça-feira em mensagem à nação que a Crimeia "é e será território da Ucrânia".

"O conflito (com a Rússia) deixou de ser político e passou para a esfera militar", disse o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, depois que o presidente russo, Vladimir Putin, e as autoridades da Crimeia assinaram hoje um acordo de incorporação da península à Rússia.

Segundo Yatseniuk, "hoje os soldados russos dispararam contra militares ucranianos".

O chefe do governo ucraniano informou que entrou em contato com os ministros da Defesa do Reino Unido, Estados Unidos e Rússia como países signatários do Tratado de Budapeste, que dava garantias da soberania e integridade territorial da Ucrânia após Kiev se desfazer de seu arsenal nuclear.

"Só se pode dar uma qualificação ao sucedido hoje em Moscou. É um assalto de magnitude internacional, quando com ajuda de tropas e armas atacam outro país", afirmou.

O primeiro-ministro acrescentou que a "Rússia se isolou hoje de toda a comunidade internacional, e a violação do direito internacional terá consequências políticas e diplomáticas".

"Nossos sócios ocidentais começaram uma primeira fase de sanções contra a Rússia. Nós defendíamos uma solução pacífica", disse Yatseniuk.

Já Turchinov anunciou que ele e o chefe de governo se dirigirão ao posto de comando das Forças Armadas da Ucrânia.

"Informaremos ao povo da Ucrânia das decisões sobre nossas próximas ações. Hoje não deve haver pânico. O que necessitamos é concórdia e unidade. Conosco estão a verdade, Deus e a Ucrânia", concluiu o líder.

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