Mundo

Presidente ucraniano declara luto por vítimas de confrontos

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, declarou um dia de luto nacional, que será cumprido amanhã

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich: 25 mortes foram registradas nos violentos confrontos da noite de ontem em Kiev (Ukranian Presidential Press-Ser/AFP)

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich: 25 mortes foram registradas nos violentos confrontos da noite de ontem em Kiev (Ukranian Presidential Press-Ser/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 10h48.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, declarou um dia de luto nacional, que será cumprido amanhã, quinta-feira, por causa das 25 mortes registradas nos violentos confrontos da noite de ontem em Kiev.

"Devido às vítimas dos distúrbios maciços, disponho a declarar o próximo 20 de fevereiro como um dia de luto nacional na Ucrânia", afirmou o líder ucraniano em decreto.

Segundo o documento, as bandeiras colocadas nas sedes das instituições estatais deverão ser içadas a meio mastro, enquanto ficará proibida a emissão de programas de entretenimento, shows e competições esportivas.

A violência no centro de Kiev, que também deixou dezenas de feridos de ambos os lados, foi iniciada durante uma passeata de milhares de manifestantes em direção à Rada Suprema (Parlamento ucraniano), justamente depois de ter entrado em vigor a anistia de todos os detidos nos protestos dos últimos três meses.

Os confrontos começaram no momento em que as forças de segurança tentaram impedir a passagem da passeata opositora, que, por sinal, exigiam a restituição da Constituição de 2004, uma ação que limitaria os poderes do presidente. A partir daí, os agentes perderam o controle da situação e os confrontos se generalizaram. 

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaUcrâniaViolência política

Mais de Mundo

Imagens revelam danos de superbombas dos EUA em Fordow, no Irã, após ataque a instalação nuclear

EUA-Irã: o que o governo Trump indica sobre o futuro do conflito

Parlamento do Irã aprova fechamento do estreito de Ormuz; decisão final será do Conselho Supremo

'Devastamos o programa nuclear iraniano', diz secretário de Defesa dos EUA