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Presidente sul-coreano propõe grupo de trabalho com Pyongyang, mas chama Norte de 'reino congelado'

Proposta surge num dos piores momentos da relação entre as duas Coreias

SEOUL, SOUTH KOREA - 2023/01/01: A TV screen shows footage of South Korean President Yoon Suk Yeol's New Year's address during a news program at the Yongsan Railway Station in Seoul. President Yoon Suk Yeol vowed on January 1, 2023, to push reforms in labor, education, and pensions, saying they cannot be delayed any longer and the country's future depends on it.
In a New Year's address live from his office, Yoon outlined his administration's plans to tackle economic challenges, such as by changing the country's export strategy and investing in future strategic technologies.
President Yoon Suk Yeol ordered military commanders on January 1, 2023, to punish any North Korean provocations without fail with a "firm determination not to avoid going to war," an official said.
Yoon made the call in virtual talks with Joint Chiefs of Staff Chairman Gen. Kim Seung-kyum and other commanders, as the North's state media reported that North Korean leader Kim Jong-un has called for an "exponential" increase in the country's nuclear arsenal while naming the South "our undoubted enemy.". (Photo by Kim Jae-Hwan/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Kim Jae-Hwan/Getty Images)

SEOUL, SOUTH KOREA - 2023/01/01: A TV screen shows footage of South Korean President Yoon Suk Yeol's New Year's address during a news program at the Yongsan Railway Station in Seoul. President Yoon Suk Yeol vowed on January 1, 2023, to push reforms in labor, education, and pensions, saying they cannot be delayed any longer and the country's future depends on it. In a New Year's address live from his office, Yoon outlined his administration's plans to tackle economic challenges, such as by changing the country's export strategy and investing in future strategic technologies. President Yoon Suk Yeol ordered military commanders on January 1, 2023, to punish any North Korean provocations without fail with a "firm determination not to avoid going to war," an official said. Yoon made the call in virtual talks with Joint Chiefs of Staff Chairman Gen. Kim Seung-kyum and other commanders, as the North's state media reported that North Korean leader Kim Jong-un has called for an "exponential" increase in the country's nuclear arsenal while naming the South "our undoubted enemy.". (Photo by Kim Jae-Hwan/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Kim Jae-Hwan/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 15 de agosto de 2024 às 08h00.

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O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, propôs nesta quinta-feira, 14, um "Grupo de Trabalho Intercoreano", para aliviar as tensões crescentes com Pyongyang e explorar possibilidades de cooperação econômica. Apesar da aparente boa-vontade de Seul, Yoon não disfarça críticas ao regime de Kim Jong-un, e a falta de diplomacia pode ser obstáculo ao entendimento das duas nações.

"A liberdade de que desfrutamos deve ser estendida ao reino congelado do Norte, onde as pessoas são privadas de liberdade e sofrem com a pobreza e a fome", declarou Yoon, num evento para comemorar a libertação da ocupação japonesa em 1945.

O presidente aproveitou o evento para propor que o grupo de trabalho “poderia abordar qualquer questão, desde o alívio das tensões à cooperação econômica, intercâmbios pessoais e culturais e respostas a desastres e alterações climáticas”, explicou.

A proposta surge num dos piores momentos dos últimos anos na relação entre as duas Coreias, agravado pelo recente anúncio do Norte de que enviará 250 lançadores de mísseis balísticos para a sua fronteira sul.

A Coreia do Norte enviou milhares de balões carregados de lixo para o Sul desde maio. Seul respondeu com uma campanha de propaganda ao longo da fronteira e suspendeu um acordo para reduzir as tensões entre os seus militares.

Yoon também destacou a “necessidade de mudar a mentalidade do povo norte-coreano para que deseje ardentemente a unificação com a liberdade”.

"Mesmo que o regime norte-coreano tenha rejeitado mais uma vez a nossa oferta (de ajuda ante as inundações), nunca deixaremos de oferecer assistência humanitária", disse Yoon.

A Coreia do Norte foi recentemente atingida por fortes inundações, e mais de 15 mil pessoas afetadas foram transferidas para a capital.

 

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