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Presidente sírio recebe o emissário internacional Kofi Annan

A visita de Annan acontece poucos dias depois do massacre de Houla, no centro da Síria, no qual morreram 108 pessoas

Kofi Annan e o presidente sírio Bashar al-Assad durante encontro em Damasco: Annan também pretende se reunir com representantes da oposição e da sociedade civil (Sana/AFP)

Kofi Annan e o presidente sírio Bashar al-Assad durante encontro em Damasco: Annan também pretende se reunir com representantes da oposição e da sociedade civil (Sana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 10h30.

Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad, recebeu nesta terça-feira em Damasco o emissário da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, anunciou a agência oficial Sana.

A visita de Annan acontece poucos dias depois do massacre de Houla, no centro da Síria, no qual morreram 108 pessoas, incluindo mais de 30 crianças.

Ao desembarcar em Damasco na segunda-feira para a segunda visita ao país desde que foi designado emissário internacional para a Síria, há três meses, Annan se declarou "horrorizado" com o massacre de sexta-feira na cidade de Houla.

No domingo, o Conselho de Segurança da ONU denunciou "uma série de bombardeios dos tanques e da artilharia governamentais contra um bairro residencial" de Houla, em uma declaração adotada por unanimidade ao fim de uma reunião de urgência em Nova York.

Annan também pretende se reunir com representantes da oposição e da sociedade civil, assim como com o general Robert Mood, chefe da missão de observadores na Síria.

A violência não dá trégua no país e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que 16 civis morreram nesta terça-feira.

Na província de Homs (centro), três civis morreram em um ataque das tropas do regime perto da cidade de Qussei. Na cidade de Homs, quatro pessoas faleceram, incluindo uma professora. Um homem de 25 anos faleceu em uma explosão no bairro de Al Safsafa.

Outra morte foi registrada em Idleb (noroeste). Dois civis foram mortos na cidade de Hama (centro) e outro em Ain Tarma, perto de Damasco.

Ataques também aconteceram nas províncias de Aleppo (norte) e de Raga (nordeste).

Na fronteira Síria-Líbano, soldados sírios mataram um libanês.

No campo diplomático, os governos da França, Inglaterra e Austrália decidiram expulsar representantes sírios após o massacre de Houla.

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