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Presidente libanês defende "preservação" de Jerusalém

Status da região é um grande ponto de discórdia entre israelenses e palestinos

Jerusalém: o chefe de Estado acusou Israel de tentar "judaizar a Palestina" (AFP)

Jerusalém: o chefe de Estado acusou Israel de tentar "judaizar a Palestina" (AFP)

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AFP

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 13h22.

O presidente libanês, Michel Aoun, ressaltou nesta terça-feira, no Cairo, diante da Liga Árabe, a necessidade de "preservar" Jerusalém, cujo status é um grande ponto de discórdia entre israelenses e palestinos.

Jerusalém é considerada por Israel como sua capital indivisível, incluindo Jerusalém Oriental, parte palestina da cidade ocupada e anexada por Israel.

Os palestinos querem fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado ao qual aspiram.

Frente aos representantes permanentes dos Estados membros da organização pan-árabe, Aoun pediu aos países árabes para "trabalhar em conjunto para preservar o caráter de Jerusalém, que reúne o patrimônio cristão e muçulmano".

O chefe do Estado libanês, que se reuniu com o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, também acusou Israel de tentar "judaizar a Palestina".

"Podemos imaginar Jerusalém sem a Esplanada das Mesquitas, sem a igreja do Santo Sepulcro?", disse em seu discurso, que encerrou uma visita de dois dias ao Cairo.

O apelo de Aoun é feito num momento de tensão sobre a possível transferência para a Cidade Santa da embaixada dos Estados Unidos em Israel.

Esta questão sensível deve ser discutida durante uma reunião na quarta-feira em Washington entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente americano, Donald Trump.

Por sua vez, a Liga Árabe denunciou em um comunicado um polêmico projeto de lei adotado no domingo pelo governo israelense proibindo as mesquitas de usar alto-falantes para chamar seus fiéis à oração.

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