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Presidente iraquiano recebe Al Hashemi e busca processo justo

Tareq al Hashemi já recebeu uma ordem de prisão

Presidente do Iraque, Talabani está atuando 'com todos seus contatos' para alcançar garantias

Presidente do Iraque, Talabani está atuando 'com todos seus contatos' para alcançar garantias

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2011 às 13h53.

Bagdá - O presidente iraquiano, Jalal Talabani, confirmou neste sábado que acolheu o vice-presidente sunita, Tareq al Hashemi, o qual recebeu uma ordem de prisão e só se apresentará à Justiça quando obter garantias de que enfrentará um 'processo justo'.

Segundo um comunicado da Presidência do Iraque, Talabani está atuando 'com todos seus contatos' para alcançar essas tais garantias e expressa sua confiança na capacidade da Justiça para solucionar este caso 'longe de ingerências, pressões e dúvidas'.

Al Hashemi 'só se apresentará à Justiça sob a condição de enfrentar uma investigação e um processo justo', aponta a nota.

No último dia 19, as autoridades judiciais emitiram uma ordem de prisão contra Al Hashemi, supostamente vinculado com crimes de terrorismo.

Já o vice-presidente sunita defendeu sua inocência e se mostrou disposto a comparecer à justiça, enquanto o primeiro-ministro, o xiita Nouri al Maliki, pediu às autoridades curdo-iraquianas que entregassem Al Hashemi.

Após a ordem de prisão, o bloco político de Al Hashemi e do ex-primeiro-ministro Ayad Allawi, Al Iraqiya, decidiu boicotar as reuniões do Governo de união nacional, onde possui oito ministros, isso depois de ter se retirado previamente do Parlamento.

Na última sexta-feira, vários líderes políticos e religiosos iraquianos, entre eles o máximo clérigo xiita do país, aiatolá Ali al Sistani, advertiram sobre a possível deterioração da situação política e de segurança do país.

A crise política no Iraque se desenvolve em um momento de grande incerteza sobre a situação da segurança no país, depois que no último domingo os últimos soldados americanos se retiraram do território iraquiano, medida que pôs fim a quase nove anos de exercício. EFE

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