Mundo

Presidente interino da Ucrânia decreta mobilização no país

O objetivo é fazer frente ao que consideram uma agressão da Rússia após a aprovação no referendo da Crimeia da anexação do território ao país

Membros da patrulha de auto-defesa da Crimeia próximos a um pôster do referendo: a mobilização durará 45 dias
 (REUTERS/Sergei Karpukhin)

Membros da patrulha de auto-defesa da Crimeia próximos a um pôster do referendo: a mobilização durará 45 dias (REUTERS/Sergei Karpukhin)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 07h10.

Kiev - A Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia ratificou nesta segunda-feira a mobilização parcial no país decretada pelo presidente interino, Aleksandr Turchinov, para fazer frente ao que consideram uma agressão da Rússia após a maciça aprovação no referendo da Crimeia da anexação do território ao país.

A decisão do Legislativo foi aprovada com os votos de 275 dos 308 deputados presentes à sessão.

Segundo a atual Constituição ucraniana, os decretos presidenciais devem ser ratificados pela Rada.

O presidente interino justificou a assinatura do decreto de mobilização parcial com a "continuação da agressão na república autônoma da Crimeia, que a Rússia tenta dissimular com uma grande farsa chamada referendo, que nunca será reconhecida nem pela Ucrânia nem pelo mundo civilizado".

Segundo a disposição presidencial, estarão sujeitos à mobilização os cidadãos que voluntariamente tenham expressado seu desejo de se incorporar às forças armadas.

A mobilização durará 45 dias.

O decreto, acrescentou o documento apresentado para aprovação pelos deputados, busca criar condições para que as forças armadas e os serviços de Defesa Civil possam se organizar para "tempos de guerra". 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrises em empresasEuropaRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada