Mundo

Presidente eleito filipino usará militares contra corrupção

O polêmico Duterte, que assumirá o cargo no próximo dia 30 de junho, reiterou que executará os traficantes em sua luta contra o crime


	Rodrigo Duterte: "Os militares são os que vão aplicar mão firme contra os policiais que estejam envolvidos com as drogas"
 (Reuters)

Rodrigo Duterte: "Os militares são os que vão aplicar mão firme contra os policiais que estejam envolvidos com as drogas" (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 11h54.

Manila - O presidente eleito das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou nesta terça-feira que vai utilizar as Forças Armadas do país para identificar funcionários públicos corruptos e policiais que participem de atividades como o tráfico de drogas.

"Os militares são os que vão aplicar mão firme contra os policiais que estejam envolvidos com as drogas", explicou Duterte em entrevista transmitida pela emissora "ANC", um dia após ser proclamado vencedor do pleito realizado no dia 9 de maio.

O polêmico Duterte, que assumirá o cargo no próximo dia 30 de junho, reiterou que executará os traficantes em sua luta contra o crime.

"Não destruam meu pais, não destruam a juventude, porque senão irei matá-los", enfatizou o presidente eleito.

Além da polícia, Duterte afirmou que combaterá firmemente a corrupção presente na maioria das agências governamentais, entre as quais destacou as que regulam os setores tributário, alfandegário e de transportes do país.

"A razão pela qual consegui a maioria dos votos nas eleições não é porque sou conhecido. É porque não quero corrupção. Nada de corrupção. Serei muito duro", reiterou.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaFilipinasCorrupçãoEscândalosFraudesTráfico de drogas

Mais de Mundo

Congresso argentino reverte pela primeira vez um veto de Milei

Por que o mercado está de olho nos dados do Payroll dos EUA nesta sexta: 'dia de grandes definições'

Itamaraty confirma três brasileiros feridos no acidente em Lisboa; uma ainda está internada

Portugal busca respostas após acidente que deixou 16 mortos em Lisboa