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Presidente eleito do México corta em 60% o seu próprio salário

López Obrador afirmou que receberá 108 mil pesos por mês (cerca de US$ 5,7 mil), o equivalente a 40% do salário do atual presidente, Enrique Peña Nieto

Andrés Manuel López Obrador, presidente eleito do México: membros do novo governo não irão ganhar salários maiores que o do presidente (Alan Ortega/Reuters)

Andrés Manuel López Obrador, presidente eleito do México: membros do novo governo não irão ganhar salários maiores que o do presidente (Alan Ortega/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de julho de 2018 às 09h24.

Última atualização em 17 de julho de 2018 às 09h26.

Cidade do México - O futuro presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, afirmou neste domingo que receberá 108 mil pesos por mês (cerca de US$ 5,7 mil), o equivalente a 40% do salário do atual presidente do país, Enrique Peña Nieto.

Em entrevista coletiva depois de se reunir com seus futuros ministros, o presidente eleito indicou que Peña Nieto recebe 270 mil pesos (cerca de US$ 14,2 mil), de acordo com dados enviados pelo Ministério da Fazenda à equipe da transição.

"Vou receber 108 mil pesos mensais, 40% do que recebe atualmente o presidente Peña Nieto. Eu decidi ganhar menos do que a metade, cumprindo com meu compromisso", disse López Obrador.

A promessa faz parte do Plano de Austeridade Republicana, composto por 50 pontos, e busca acabar com os privilégios dos funcionários públicos e potencializar a economia do governo para reduzir as despesas.

López Obrador disse que poderia reduzir ainda mais seu próprio futuro salário, mas que não tomou essa decisão para não afetar demais outros funcionários do poder público. Segundo ele, ninguém que trabalhe para o novo governo receberá mais que o presidente.

O plano de austeridade apresentado hoje oficialmente já tinha sido antecipado pela imprensa. Alguns dos 50 pontos já eram conhecidos, como a redução de 70% dos cargos de confiança.

Ao longo deste fim de semana, López Obrador realizou uma série de reuniões com seus futuros ministros para já começar a discutir a formação do novo governo e ações para quando ele assumir o cargo, em dezembro deste ano.

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