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Presidente eleito do México considera legalizar algumas drogas

Andrés Manuel López Obrador disse neste domingo que consideraria a legalização como parte de uma estratégia ampla de combate à pobreza e ao crime

López Obrador também vai pagar mais aos agricultores pelo milho, como forma de dissuadi-los de plantar sementes de papoula (Henry Romero/Reuters)

López Obrador também vai pagar mais aos agricultores pelo milho, como forma de dissuadi-los de plantar sementes de papoula (Henry Romero/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de outubro de 2018 às 17h39.

CIDADE DO MÉXICO - O presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, disse neste domingo que consideraria a legalização de certas drogas como parte de uma estratégia mais ampla de combate à pobreza e ao crime.

Falando no Estado de Zacatecas, López Obrador disse que uma proposta recente do ministro da Defesa do país, que apoiou a legalização do ópio para uso medicinal, era importante e que ele não descartaria nada.

"É importante o que ele propôs", disse López Obrador. "Deve haver uma abordagem abrangente para o terrível problema da insegurança e da violência."

López Obrador, que toma posse no dia 1º de dezembro, disse neste domingo que também procuraria pagar mais aos agricultores pelo milho, como forma de dissuadi-los de plantar sementes de papoula.

Desde 2006 o México tem estado envolvido em uma batalha liderada pelos militares contra os cartéis de tráfico de drogas, que agora se dividiram em grupos menores que lutam por rotas de tráfico e território para vender as drogas. Os homicídios atingiram um recorde em 2017, segundo dados oficiais.

O presidente eleito realizou conversas sobre violência e discutiu uma potencial anistia para traficantes de drogas não violentos e agricultores. Membros de sua equipe já haviam dito que o México avaliaria a criação de mercados legais para a maconha e o ópio.

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