Mundo

Presidente do Uruguai participa de manifestação na Venezuela

O governo venezuelano convocou uma manifestação de apoio a Chávez e convidou chefes de Estado e de Governo de países amigos


	Presidente José Mujica: Mujica disse que viajará na qualidade de presidente pro tempore do Mercosul.
 (Andrea Mazza/Wikimedia Commons)

Presidente José Mujica: Mujica disse que viajará na qualidade de presidente pro tempore do Mercosul. (Andrea Mazza/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 11h58.

Caracas - O presidente do Uruguai, Jose Pepe Mujica, viajará a Caracas quinta-feira (10) – data na qual o presidente reeleito da Venezuela, Hugo Chávez, deveria assumir um novo mandato de seis anos. A cerimônia deve ser suspensa, já que Chávez está internado há quase um mês em Cuba, onde foi submetido a cirurgia para a retirada de um tumor maligno na região pélvica. O governo venezuelano convocou para esse dia uma manifestação de apoio a Chávez e convidou chefes de Estado e de Governo de países amigos.

Mujica disse que viajará na qualidade de presidente pro tempore do Mercosul, integrado pelo Brasil, a Argentina, o Paraguai e a Venezuela, além do Uruguai. A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, deverá viajar no mesmo dia 10 para Cuba.

A saúde de Chávez e o futuro político da Venezuela sem a presença do presidente que governa o país há 14 anos são temas de discussões. O governo venezuelano considera que Chávez não precisa assumir no dia 10 para continuar como presidente – cargo para o qual foi reeleito com 54% dos votos em outubro passado. Já a oposição cita o Artigo 231 da Constituição, que fixa a data da posse.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaHugo ChávezPolíticosUruguaiVenezuela

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais