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Presidente do Uruguai adia viagem ao Brasil

O presidente uruguaio, José Mujica, adiou de última hora uma viagem que faria ao Brasil nesta sexta

O presidente uruguaio, José Mujica: fonte da chancelaria assinalou que provavelmente o presidente viajará para o Brasil e a Venezuela no domingo (Miguel Rojo/AFP)

O presidente uruguaio, José Mujica: fonte da chancelaria assinalou que provavelmente o presidente viajará para o Brasil e a Venezuela no domingo (Miguel Rojo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 09h37.

Montevidéu - O presidente uruguaio, José Mujica, adiou de última hora uma viagem que faria ao Brasil nesta sexta-feira, mas deverá realizá-la nos próximos dias, informou uma fonte da presidência.

"Hoje ele não viaja", indicou a fonte. "A viagem continua prevista, mas a ideia é conjugá-la com outra que planeja fazer a Caracas. Certamente será nos próximos dias".

Uma fonte da chancelaria assinalou que provavelmente o presidente uruguaio viajará para o Brasil e a Venezuela no domingo.

A viagem foi inicialmente anunciada em 21 de outubro, quando o novo chanceler do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, visitou Montevidéu, mas ainda não tinha uma data determinada.

Os chanceleres dos dois países anunciaram que têm preparadas as propostas de ofertas alfandegárias para um Tratado de Livre Comércio (TLC) entre o Mercosul e a UE, assim como a intenção de que o bloco sul-americano as presente em dezembro aos interlocutores europeus.

O Paraguai também indicou que já definiu a própria oferta, que os três países devem ajustar com a Argentina, o membro do bloco que estaria mais atrasado na questão, antes do envio aos negociadores da UE. A Venezuela, o último membro aceito no Mercosul, não participa das negociações para o TLC.

Outros temas que devem ser abordados pelos presidentes vão da retirada das tropas que integram a missão de paz da ONU no Haiti até a complementação produtiva.

Mujica disse em 29 de outubro que planeja retirar as tropas uruguaias que integram a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) - comandada pelo Brasil - por "fatores de paralisia política da sociedade haitiana".

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