No entanto, Beppe Grillo - líder do Movimento 5 Estrelas que conseguiu resultados espetaculares nas eleições gerais de fevereiro - considerou, através de seu blog, que este gesto não era suficiente (Max Rossi/Reuters)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 19h40.
Roma - O presidente eleito do Senado na Itália, o ex-promotor Piero Grasso, anunciou nesta quinta-feira sua decisão de reduzir seu salário pela metade, que passará de 18,6 mil euros líquidos mensais para cerca de 9 mil euros.
Segundo os meios de comunicação italianos, Grasso explicou que, excluindo-se o salário base, que não pode ser reduzido, decidiu renunciar os ganhos complementares, como o auxílio-alimentação e o reembolso de despesas.
Grasso, quem antes de chegar à Presidência do Senado já contava com segurança particular por sua condição de promotor, disse que também que optou por uma redução da segurança associada ao cargo de presidente da câmara alta.
Na terça-feira passada, Grasso e a presidente da câmara dos Deputados, Laura Boldrini, anunciaram a intenção de reduzir seus salários para dar exemplo aos seus colegas e como parte de um programa de reformas estruturais para reduzir os custos da política.
No entanto, o comediante Beppe Grillo - líder do Movimento 5 Estrelas que conseguiu resultados espetaculares nas eleições gerais de fevereiro - considerou, através de seu blog, que este gesto não era suficiente.
Na Itália, continuam as consultas para a formação do novo governo, que vive um momento delicado pela situação de ingovernabilidade após as eleições que deixaram o Senado sem uma maioria clara.