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Presidente do Partido Liberal da Alemanha renuncia

O presidente do partido, vice-chanceler e ministro da Economia, renunciou ao cargo do governo depois do desastre eleitoral de ontem, diz imprensa

Philipp Rösler, presidente do Partido Liberal (FDP) da Alemanha: nas eleições de ontem, o FDP obteve somente 4,8% dos votos (Getty Images)

Philipp Rösler, presidente do Partido Liberal (FDP) da Alemanha: nas eleições de ontem, o FDP obteve somente 4,8% dos votos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 11h11.

Berlim - O presidente do Partido Liberal (FDP) da Alemanha, Philipp Rösler, vice-chanceler e ministro da Economia no atual governo, anunciou nesta segunda-feira a renúncia de seu cargo à frente da formação política depois do desastre eleitoral de ontem, informou o jornal local "Bild".

Os liberais, que fizeram parte do governo da chanceler Angela Merkel nos últimos quatro anos, ficaram de fora do Bundestag (câmara baixa) nestas eleições parlamentares, fato que não ocorria desde a fundação da República Federal da Alemanha.

Nas eleições de ontem, o FDP obteve somente 4,8% dos votos, menos que os 5% exigido para chegar ao Legislativo e muito longe do 14,6% alcançado em 2009, sua melhor marca.

Rösler comunicou sua renúncia à direção do partido, que, por sua vez, se encontrava reunida desde as primeiras horas de hoje no Bundestag para analisar os resultados das eleições parlamentares, comunicaram ao "Bild" algumas das pessoas presentes neste ato.

O FDP atuou tradicionalmente como um partido de coalizão na Alemanha e fez parte de 17 dos 22 Governos constituídos na República Federal desde a Segunda Guerra Mundial, se aliando tanto à União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel como ao Partido Social-Democrata Alemão (SPD).

Ontem à noite, após a divulgação das primeiras projeções, tanto Rösler como o candidato liberal Rainer Brüderle assumiram suas "responsabilidades" diante da derrota e, inclusive, chegaram a falar sobre uma possível renúncia.

Brüderle indicou que se encontrava em uma "tarde difícil" e em um "momento muito duro", enquanto o secretário-geral do FDP, Christian Lindner, assegurou que a formação enfrentará sua "hora mais amarga" desde sua fundação.

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