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Presidente do Equador convoca boicote contra Chevron

Segundo Rafael Correa, a petrolífera estava trabalhando para desacreditar a decisão do tribunal que a condenou por um vazamento de petróleo em 2012


	Chevron: para a empresa, a culpa por qualquer impacto é do governo equatoriano
 (David Paul Morris/Bloomberg)

Chevron: para a empresa, a culpa por qualquer impacto é do governo equatoriano (David Paul Morris/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 06h50.

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, pediu nesta terça-feira que seja feito um boicote contra a petrolífera Chevron, que, em 2012, foi condenada a pagar US$ 19 bilhões ao país por contaminação ambiental. Durante uma visita a um poço de petróleo na província de Sucumbíos, Correa apontou para uma das piscinas de rejeitos da área, onde ainda há petróleo.

O presidente equatoriano convocou um boicote global contra os produtos e postos de gasolina da Chevron, afirmando que a petrolífera estava trabalhando para desacreditar a decisão do tribunal.

Em 2012, a companhia foi condenada por danos ambientais causados pela Texaco, empresa adquirida em 2001 pela Chevron. A petrolífera negou veementemente as acusações e afirmou que a decisão do tribunal equatoriano é "ilegítima e inaplicável".

"Nós não vamos permitir que uma empresa abusiva, corrupta e poluente engane o mundo", disse Correa.

O porta-voz da Chevron, James Craig, disse que Correa estava interferindo no caso e estava oferecendo informações "distorcidas e imprecisas" da área supostamente danificada pela Texaco e sobre a responsabilidade da Chevron por danos ambientais. "Qualquer impacto na região é de única e total responsabilidade da Petroecuador e do governo equatoriano", explicou Craig. Fonte: Dow Jones Newswires.

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