Manifestantes contrários ao presidente egípcio, Mohamed Mursi, lotam a praça Tahrir, no Cairo, em 3 de julho de 2013 (REUTERS / Mohamed Abd El Ghany)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2013 às 14h10.
Cairo - Manifestantes que estão em frente ao palácio Itahedeya, no Cairo, receberam com gritos e aplausos a informação, divulgada pela emissora de televisão Al Hayat, segundo a qual o presidente Mohammed Mursi está em prisão domiciliar, após o vencimento do prazo dado pelos militares para que ele entrasse num acordo com a oposição.
A informação, porém, não pôde ser confirmada.
Pouco depois, Essam el Haddad, assessor de Mursi para Relações Exteriores e Cooperação Internacional, emitiu um comunicado em sua página do Facebook afirmando que "enquanto eu escrevo essas linhas, tenho plena consciência de que essas podem ser as últimas que posto nesta página", afirmou.
"Pelo bem do Egito e por uma questão de precisão histórica, chamem o que está acontecendo pelo seu nome verdadeiro: golpe militar." Fonte: Dow Jones Newswires.